Vocês já nos conhecem pelos programas que fizemos, como o Jovens Profissionais do Desenvolvimento [JPD], os Facilitadores da Transição e o Laboratório de Inovação Social [Labis], e também pelos eventos de diálogo com diversos Stakeholders. Foram muitos profissionais e organizações que se transformaram para melhorar e ampliar seus impactos sociais. Reconhecemos que gostamos muito de co-criar e facilitar esses ambientes de aprendizagem e percebemos o legado dessa nova geração de profissionais.
Desde Julho de 2015 iniciamos um processo de revisão do nosso posicionamento, nossa comunicação, forma de nos organizar e trabalhar. Foram muitas pesquisas, imersões e sonhos compartilhados com nossa rede e pessoas que acreditam em nossos propósitos. Chamamos esse processo de co-evolução, pois só podemos aprender e melhorar de forma integrada com a sociedade se fazemos isso junto com aqueles que foram inspirados pelo que propomos e que hoje formam a nossa rede.
Como vivemos um mundo em transição, ao longo de nossa caminhada começamos a perceber o aumento da quantidade de pessoas e iniciativas de inovação e impacto social, propondo soluções e projetos que já estão transformando o cenário da nossa cidade e que poderiam alcançar um impacto sistêmico se houvesse maior articulação e integração de atores, recursos e talentos. Para então dar um salto conjunto de mudança sistêmica aprendendo sobre nós mesmos, nos relacionando de forma mais harmônica e co-criando resultados coletivos. Afinal de contas, se todos fazem parte dos desafios, todos fazem parte das soluções!
Percebemos que ESSE É O NOSSO LUGAR!
Por isso, hoje, nos posicionamos como facilitadores da transição, articulando diferentes atores da sociedade a participarem e co-criarem soluções para os desafios da cidade, utilizando metodologias e ferramentas que atendam a interdepedência entre causas e efeitos de um desafio em sua complexidade sistêmica e estrutural.
Acreditamos em uma sociedade mais colaborativa e integrada, reunindo setores, atores e cidadãos para sonharem e realizarem juntos uma sociedade mais justa, sustentável e pacífica, promovendo uma cultura de transformação para o bem-comum.
Nos expressando desta forma, temos como objetivo:
- Articular ecossistemas de participação e inovação social em Curitiba;
- Fomentar a cultura de diálogo e cidadania participativa;
- Ampliar a resiliência, a felicidade e o capital social das comunidades de Curitiba;
- Inserir profissionais agentes de transformação nos diferentes setores articulados;
- Fomentar organizações apoiadas na implementação de modelos de gestão colaborativa;
- Ampliar do Impacto social de empresas, academia, organizações sociais e governos
E vamos nos concentrar em duas propostas de valor compartilhado com nossos ecossistemas que atendem demandas de universidades, empresas, governos, sociedade civil, negócios sociais, aceleradoras e incubadoras:
- Ambientes de aprendizagem transformadora para indivíduos e organizações que buscam impacto social;
- Projetos de impacto sistêmico como espaços de participação da sociedade para criação de inovações na cidade;
Nossos ambientes de aprendizagem transformadora conduzem transformações “do ego ao eco”, promovendo a transformação de indivíduos, das suas relações, até a transformação coletiva dos sistemas. Para cada esfera de transformação existem princípios e práticas próprias. Os ambientes são abertos, promovem autonomia, estimulam a afetividade, permitem a vulnerabilidade, erro e experimentação, novas formas de viver e colaborar, a busca de soluções para desafios reais e valorização do processo como resultado mais relevante. Durante o ano de 2016 temos como metas: entregar 10 ambientes de aprendizagem, 2 capacitações de multiplicadores, 3 serviços customizados e 5 publicações.
- Jovens Profissionais do Desenvolvimento – INSCRIÇÕES ABERTAS!
- Liderança e Empreendedorismo na Nova Economia FAE – Maio
- Gestão 4.0 – Junho
- Empreendedorismo Social PUCPR – Agosto
- Facilitadores da Transição – Agosto
- Laboratório de Inovação Social – Setembro
- Carreiras de Impacto FESP (a confirmar)
Nossos projetos de impacto sistêmico são centrados no ser humano e distribuídos no ecossistema, promovendo resultados transformadores para as diferentes partes envolvidas. Por meio do diálogo, empatia e co-criação, transformamos a nós mesmos e nossas relações, até chegarmos em um conjunto de soluções para todo o sistema. Buscamos envolver tanto stakeholders principais, como articular e engajar a participação da população em geral em processos participativos de mobilização, articulação e transformação (consulta, diagnóstico, criação e implementação). Temos como metas para o ano facilitar 12 espaços de participação, implementar 2 projetos com a aplicação da nova metodologia, realizar 3 serviços customizados, 5 publicações e 5 mobilizações em causas pela plataforma Minha Curitiba.
- Projeto Democracia Local em parceria com o Instituto Atuação, que contará durante o ano com uma série de eventos e ações de participação da sociedade para a criação de inovações cívicas e democráticas que apoiem Curitiba a se tornar uma Cidade Modelo (em andamento);
- Projeto de Revisão dos Planos Setoriais propõem incrementar os processos de participação junto com a sociedade civil e o governo na consulta, engajamento, mobilização e decisão de novas propostas que garantam a voz e responsabilidade compartilhada com a população em Curitiba (em elaboração);
- Projeto ODS Curitiba que envolve várias ações de pesquisa, diálogo e cocriação de soluções e movimentos em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (em elaboração).
A novidade importante é a formação dos Conselhos de Governança, Conselho de Sustentabilidade e Conselho Consultivo da Sociedade Global, o que dá um passo para fortalecer a governança da organização. Além da modalidade de participação Associados Facilitadores que possibilitou aumentar o engajamento de profissionais que já vinham se relacionando com a organização, assim como oferecer uma leque de possibilidades de prestação de serviços para os membros.
Ampliamos também nossas formas de mobilização de recursos, que eram baseadas 100% na geração de renda pela prestação de serviços e que agora estamos aplicando em editais, buscando investidores pessoas jurídicas e também investidores pessoas físicas pela plataforma do unlock.fund/sociedadeglobal
Isso tudo só foi possível pelo time que se consolida esse ano, tudo o que fazemos pensamos em como ser mais abertos, flexíveis e transformadores, reconhecemos as vocações e atributos de cada integrante e recriamos nossos cargos e funções. Hoje atuamos num modelo de gestão colaborativa no qual viver nossos propósitos e talentos é a máxima desse time formado pela Amanda Malucelli – Anfitriã de Aprendizagens Transformadoras, Hode Andrade – Engajador de Comunidades, Débora Rocha – Mobilizadora de Cidades e Cidadãos e Diego Baptista – Articulador de Ecossistemas.
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