Estamos cada vez mais sendo impulsionados pelas mudanças cotidianas e anseios coletivos de maior propósito, de trabalhos significativos, de práticas sustentáveis de empresas, de uma educação emancipatória e governos éticos e transparentes.
Uma transição, em que o estado de alarme de desafios e problemas da humanidade dá lugar para uma cultura de transformação, uma revolução das soluções, uma geração de empreendedores, profissionais e pessoas que estão recriando e cocriando o futuro que esta emergindo. Futuro que já se manifesta em práticas difundidas e casos ilustrativos do rumo que a economia, a sociedade, a política e as diversas dimensões da vida estão se tornando mais sustentáveis, justas e pacíficas.
Trata-se de uma questão de impulsionar, fortalecer e disseminar o novo que começa a se tornar a atual condição social, o contrato social vigente, o modelo de desenvolvimento predominante. A superação da época das dicotomias e polaridades, das lutas de poder e interesses, da manipulação e alienação generalizada. São escolhas e convicções que nos fazem decidir estar do lado de todos, de criar as pontes e sinergias para juntos possamos olhar para nós mesmo e elevar a consciência de si, harmonizar nossas relações e desenhar sistemas que cuidem da comunidade da vida.
São quatro anos impulsionando jovens profissionais a despertarem seus potenciais, resignificarem suas carreiras e assumirem o papel de cocriadores das soluções e caminhos que queremos para nossa sociedade. Estamos contribuindo para uma nova geração de profissionais capazes de realizar a transição de trabalhos, organizações e sociedade com visões elevadas de bem comum.
Profissionais que tenham domínio técnico das metodologias e ferramentas atuais necessárias para fazer essa transição, mas acima de tudo que possuam a capacidade de liderar a si, observar-se atentamente para modificar seus comportamentos, pois sabem que são esses que mudam o mundo. Uma nova geração de profissionais que possuem a empatia e compaixão necessárias para terem novas relações pessoais e profissionais, que se organizam e se gerenciam de forma aberta e colaborativa e que sabem que uma mudança em escala só é possível quando todos participam e estão integrados nos processos de criação, decisão e implementação de qualquer solução.
Além de momentos de autoconhecimento, da vivência em times colaborativos e a prática de ferramentas de impacto, esses jovens têm à disposição um conjunto de metodologias a descobrir e aprender com ambientes de aprendizagem transformadores e de se engajar em espaços de participação na sociedade, induzindo soluções que tenham o potencial de impacto sistêmico.
Acreditamos que todos fazem parte da solução e que todos devem ser mobilizados, articulados e engajados para transformar juntos a si, suas relações e os ambientes em que vivem, com base em propósitos coletivos.
Sabemos que não podemos resolver os desafios atuais com base em velhas fórmulas e paradigmas, é preciso aprender, e aprender coletivamente a criar nossa nova realidade. Imagine como seria pessoas envolvidas em um setor como a educação, a saúde, o meio ambiente, a cultura, a política, o empreendedorismo, vindos das empresas, das universidades, dos governos e da sociedade civil, atuando juntos para descobrirem novas formas de lidar com os desafios comuns? O que seria reunir o melhor dos talentos, recursos e motivações desses atores em uma combinação mais efetiva, coerente e íntegra de conversar, decidir e colocar em prática inovações no mundo?
Esse é o nosso convite!
Diego Baptista - além de idealizador do Programa JPD, foi co-fundador da Sociedade Global, onde hoje assume o papel de Articulador de Ecossistemas, trazendo sempre como provocação a visão sistêmica de que “Todos fazem parte das soluções”.