Para além do fim do mundo, o ano de 2012 foi muito significativo para novos caminhos do desenvolvimento. Cidadãos ao redor do mundo levaram às ruas suas demandas e reivindicações por um modelo mais justo sustentável e pacífico. Uma grande era da colaboração parece emergir, para além dos desafios globais, percebemos o leque de soluções, tecnologias, estratégias e abordagens que estão reinventando nossa vida na sociedade global. Regimes ditatoriais foram tirados do poder, economias de mercado foram abaladas e o padrão que perpetua o aumento da desigualdade global foi posto em cheque com mais manifestações de desastres naturais e de conflitos civis.

Passamos por uma das mais importantes conferências das Nações Unidas, a RIO+20, que não só debateu um novo marco para o desenvolvimento, a tratar da economia verde e inclusiva e do sistema de governança global para o desenvolvimento sustentável, como também foi marcada pela expressiva participação e diálogos multistakeholder no processo oficial com os grandes grupos de consulta, assim como o contraponto da Cúpula dos Povos que mostrou a insatisfação com a condução de nossos rumos no futuro, assim como a força da sociedade civil global que repactuam novas alianças e estratégias para modelos alternativos de globalização. Além dessas questões, um ponto principal será o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015, e a nova agenda do desenvolvimento da ONU, que já trabalha na formulação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e do processo amplo de consulta sobre o quadro do desenvolvimento pós-2015.

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Nesse contexto temos desafios que apenas com uma nova geração de jovens profissionais poderemos direcioná-los de forma estratégica, coordenada e efetiva. Duas abordagens são fundamentais para contemplar o futuro que queremos: a governança democrática e o desenvolvimento local. A governança democrática significa a colaboração entre o governo e a sociedade civil para a regulação dos assuntos coletivos com critérios de interesse público, e o desenvolvimento local resulta do esforço de identificar, reconhecer e valorizar os ativos locais; de aproveitar e desenvolver as potencialidades, as vocações, as oportunidades, as vantagens comparativas e competitivas de cada território.

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O Programa Jovens Profissionais do Desenvolvimento 2013 propõem uma plataforma para jovens profissionais embarcarem numa jornada de evolução da consciência para os níveis que possam adquirir a maestria pessoal, profissional, sua coesão interna e o serviço à humanidade. Nos 6 meses de espiral da aprendizagem, os jovens serão confrontados com os conhecimentos mais avançados acerca dos desafios e estratégias de desenvolvimento, com as mais profundas capacidades humanas, técnicas e comportamentais necessárias para assumir seu papel de agente de desenvolvimento, assim como os mais relevantes valores e princípios universais que garantirão a coerência de nossas ações individuais e coletivas.

Ao final do programa os jovens terão superado barreiras individuais, criado um senso de comunidade de prática para emergir a inteligência coletiva necessária para propor soluções inovadores para as prioridades do desenvolvimento local de Curitiba e contribuir para o alcance dos ODMs localmente, terão articulados com os atores do governo, mercado e sociedade no fortalecimento da governança e no compartilhamento de estratégias, além de terem ampliado a relação de pares com outros jovens e profissionais de diversas áreas que assumem o papel de protagonistas de nossa sociedade.

 Veja ainda:

  • ONU lança Retrostectiva 2012 
  • Retrospectiva 2012 – Capítulo 1 | Rádio das Nações Unidas