Inovação social: este é o desafio dos Jovens Profissionais do Desenvolvimento. A tarefa envolve mais do que o empreendimento. De acordo com Kriss Deiglmeier, CEO da Tides (Organização da Sociedade Civil norte americana que trabalha com atores focados em alcançar a visão de um mundo mais justo), a inovação social objetiva criar novas estratégias que tragam resultados a um grande número de pessoas de forma sustentável. No entanto, nada disso acontece sem a imaginação. No encontro do dia 12/07 (sábado) os JPDs, com ajuda do facilitador Marcelo Fernandes da Zest Business Imagination, exerceram atividades para aflorar esta habilidade.
Logo no começo do encontro, o facilitador explica que o senso criativo, embora seja inato ao ser humano, pode enferrujar com a aquisição de alguns estigmas como “Não vou falar isso, vou parecer louco”. No entanto, mesmo com a inibição automática da imaginação, não deixamos de exercê-la. O segredo é ouvi-la. Os JPDs ouviram esta voz imaginativa e o resultado foi a fluidez com que criaram projetos que, em breve, serão propostos à sociedade.
Leandro Martins, participante da linha de Desenvolvimetno Organizacional, conta que as atividades foram essenciais para a criação do protótipo que está sendo desenvolvido em sua linha:
“A parte da manhã sobre redescobrir nossos potenciais criativos com diferentes tipos de atividades foi um ótimo link para nossa atividade da tarde, onde literalmente criamos o primeiro protótipo da linha de Desenvolvimento Organizacional em pouco tempo”
A JORNADA
O caminho traçado até o momento foi facilitado por uma vasta etapa de descoberta, orientada pelos facilitadores com a ajuda de diversas teorias e métodos de escuta e observação, como as Entrevistas Diálogo e as Jornadas de Aprendizagem da Teoria U, e a etapa de inspiração do Design Centrado no Ser Humano (HCD – Human Centered Design). Nela, os jovens escutaram e buscaram compreender de maneira empática o que pensam, sentem e desejam as pessoas diretamente envolvidas em seu contexto de atuação. Depois de um intenso fim de semana de imersão em junho, os JPDs puderam enraizar o conhecimento vindo das pessoas e adentraram a segunda fase do Design Centrado no Ser Humano: a criação. O momento vivido agora é esse, o de criar e iterar, envolvendo ao máximo atores e parceiros do sistema! A próxima etapa é a de implementação, em que os aprendizes colocarão em prática, junto com esses atores e parceiros, o protótipo de um projeto de impacto social que se torna cada vez mais tangível.
OS PROJETOS
Outra participante da linha de Desenvolvimento Organizacional, Fernanda Bueno, fala um pouco sobre o objetivo que sua equipe pretende atingir:
“Estamos comprometidos em pensar uma forma de promover o autodesenvolvimento daqueles que sentem esta necessidade dentro de organizações.”
Já na linha de Governança Democrática, o desafio que move os participantes é de “Como transformar cidadãos em protagonistas e co-autores de decisões governamentais?”
Enquanto o interesse da linha de Desenvolvimento Local têm sido descobrir como “Empoderar Comunidades” para que estas participem das transformações que desejam ver em seu entorno.
No último encontro já surgiram as primeiras versões desse protótipo e tiveram a oportunidade de receber feedbacks dos pares, facilitadores e mentores convidados:
